Que nome pomposo! Na verdade estarei discursando sobre a capacidade de entender o que nos cerca, isso por uma visão (como não poderia deixar de ser) bem particular, não saberia precisar extamente quando, mas acredito que a vida, assim como a percepção do mundo começam a partir da formação do sistema nervoso durante a fase fetal, sendo portanto por meio de estímulos que as informações são armazenadas, descartadas ou escondidas no subconciênte, e a partir delas que construimos a nossa percepção, que é a nossa verdade do mundo, mas intrinsicamente subjetiva ao mundo real, essa verdade também é influênciada fisio/bioquimicamente, por questões biológicamente básicas como o próprio gênero, a organização neuronal que influência diretamente a nossa percepção age em uma parte importânte decorrente da influência hipotalâmica dos níveis de testorena ou estrogênio, existindo assim uma percepção masculina ou feminina, que em parte determina a percepção do todo, isso sem contar as disfunções endocrinas patológicas que que regulam não apenas o metabolismo do organismo como um todo, mas também em suas partes, a exemplo de uma disfunção na produção de melatonina podendo levar o indivíduo a depressão, mas não é esse o foco. Mas a percepção em sí.
Ler um livro ou ver um filme? Faça os dois, mas (na minha opinião) de preferência leia o livro antes, pois é magica durante a leitura a capacidade inventiva de criação de uma realidade, que por sí é completamente subjetiva, os locais descritos, a feição dos personagens e sua contextualização com os problemas circunstanciados, estão intimamente ligados ao seu próprio arcabouço cultural e intelectual. Já o contrário não é verdadeiro, pois os atores de um filme, sua fotografia e interações entre seus elementos tornam impossivel a construção de todo um novo universo que estará para sempre perdido, mesmo durante a leitura, em um livro você é o diretor do seu próprio "filme mental".
Existia um exercício que gostava de trabalhar com meus alunos de educação física, a turma era dividida em dois grupos, nos quais um tinha os olhos completamente vendados e precisavam ser guiados por um determinado percurso, onde em certo momento o guia tinha que descrever em pouco tempo ao "cego" o máximo de informações possíveis de um determinado fato que estaria acontecendo, seja a passagem de um carro, uma pessoa, animais, o local, a forma, a distância, as cores, a impressão, e no final o guia percebia que por mais que tentasse, era impossivel descrever de forma precisa todas as informações assimiladas por meio da visão, fato antagônico ao tema, de forma analoga, remete que as cerca de 2 horas gastam em filme são insuficiêntes para comparar a experiência das "n" horas gastas para ler um livro.
Hora gasta ou hora ganha? Depende do que você lê! Depênde do que você vê! Depende de quem você é! Do mundo que te cerca! Do porque você o faz! Pra quem você faz! O que você procura? Seu metabolismo bioquímico! Seu gênero! Enfim, só você pode saber! Ou não!
2 comentários:
Não descarto a biologia, a bioquímica e muito do que advém das ciências biológicas. Mas quando se fala de subjetividade, não se fala apenas da subjetividade biológica. Subjetividade por si só é um conceito extremamente abrangente que vc definiu de uma maneira bastante pragmática.
E o ser humano não é (nenhum pouco) pragmático.
Não acha que as ciências biológicas deveriam andar juntas com as ciências sociais e humanas? Esse conceito não ficaria mais claro?
Beijos, todos do mundo.
Tenho que concordar com o comentário da Mara Daniel! Beijos inteiros.
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